A regularização das queijarias do Alto Sertão sergipano foi tema
de um seminário que reuniu, em Nossa Senhora da Glória, representantes do
Ministério Público Estadual (MPE), Sebrae, Empresa de Desenvolvimento
Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e Banco do Estado de Sergipe (Banese). O evento teve como objetivo alertar os
pequenos empresários sobre a necessidade de adequação dos espaços ás normas
sanitárias e apresentar as alternativas desenvolvidas pelas entidades para
solucionar o problema.
O assunto vem sendo tema de discussões desde 2015, quando o MPE
recomendou a regularização ambiental, econômica e sanitária e a formalização da
agroindústria leiteira de pequeno porte no estado de Sergipe. Somente no Alto
Sertão, de acordo com estudos da Emdagro, existem mais de 800 queijarias em
funcionamento, a maior parte delas atuando na clandestinidade, sem registro de
inspeção e sem atender as boas práticas de produção.
Buscando ajudar a resolver o problema, o Governo do Estado aprovou
em abril desse ano uma resolução que facilita a concessão do licenciamento
ambiental simplificado, beneficiando as queijarias que processam até dois mil
litros de leite/dia, com até 250 metros quadrados e que tenham o soro aproveitado
para alimentação animal ou em produtos derivados.
"Porém, a obtenção da
licença ambiental é apenas uma das exigências para a regularização sanitária
dos estabelecimentos. A legislação determina ainda que todas as agroindústrias
leiteiras devem possuir registro nos Serviços de Inspeção Federal (SIF),
Estadual (SIE) e Municipal (SIM) para poder comercializar seus produtos",
explica a médica veterinária da Emdagro, Izildinha Dantas.
Fonte: Jornal do Dia.
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